
Quando você decide dar seus primeiros passos no mundo dos investimentos, logo se depara com dois grandes universos: renda fixa e renda variável. Enquanto a renda fixa oferece previsibilidade e retornos mais estáveis, a renda variável abre as portas para um potencial de crescimento maior, porém com riscos mais elevados.
Se você quer aprender como investir e construir patrimônio no longo prazo, este guia completo da Unicred vai explicar o que é renda variável, para quem ela é indicada, seus principais tipos, como aplicar com segurança e por que a ZIIN é a melhor plataforma para cooperados da Unicred.
O que é Renda Variável?
Renda variável é a categoria de investimento em que o retorno não é previamente definido no momento da aplicação. Isso significa que o valor do ativo pode subir ou cair ao longo do tempo, acompanhando as condições de mercado, os resultados das empresas, as mudanças econômicas e até acontecimentos globais.
Ao contrário da renda fixa, em que você consegue prever o rendimento, na renda variável o ganho é incerto. Essa incerteza vem acompanhada de um potencial maior de crescimento e de valorização do patrimônio, mas também envolve mais riscos e exige uma visão de longo prazo.
Por que é chamada de renda variável?
O nome “variável” vem justamente da possibilidade de o preço variar todos os dias. Por exemplo:
Hoje uma ação pode custar R$ 10, amanhã R$ 12, depois R$ 9,50. Esse movimento de sobe e desce é chamado de volatilidade.
A volatilidade é natural e faz parte do mercado. Por isso, a renda variável é mais indicada para objetivos de médio e longo prazo, onde há tempo para que as oscilações se equilibrem e o potencial de valorização se concretize.
Como funciona a renda variável na prática?
Ao investir em um ativo de renda variável, como ações, você se torna sócio de uma empresa ou detentor de uma fração de um fundo. A rentabilidade do ativo depende de fatores como:
- Desempenho da empresa ou do setor em que você investiu;
- Cenário econômico, político e internacional;
- Percepção dos investidores sobre o valor futuro do ativo.
Se a empresa cresce, gera lucro e se valoriza, suas ações também podem se valorizar. Por outro lado, momentos de crise podem reduzir o preço dos ativos, gerando desvalorização temporária.
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Quais são os ativos de Renda Variável?
No mercado brasileiro, os ativos de renda variável mais comuns são:
- Ações: participação em empresas listadas na bolsa de valores (B3);
- Fundos Imobiliários (FIIs): cotas de empreendimentos como shoppings, galpões ou lajes corporativas, com distribuição mensal de rendimentos isenta de IR para pessoa física;
- ETFs: fundos de índice que replicam carteiras de ativos, como o Ibovespa;
- BDRs: certificados que permitem investir em empresas estrangeiras sem precisar abrir conta no exterior;
- Fundos de ações e multimercado: carteiras diversificadas geridas por profissionais;
- FIAGROs e FI-Infras: fundos voltados a setores como agronegócio e infraestrutura;
- Commodities: contratos ou ativos atrelados a ouro, petróleo, soja, entre outros.
Cada ativo tem suas características próprias, com vantagens e pontos de atenção que devem ser analisados antes de investir. Confira agora:
Exemplos de ativos e suas características
- 1 - Ações
O que são: partes do capital de uma empresa listada na bolsa de valores (B3). Ao comprar ações, você se torna acionista e sócio da empresa.
Benefícios:
✔️ Potencial de valorização do preço ao longo do tempo.
✔️ Possibilidade de receber dividendos e outros proventos.
✔️ Participação nos resultados e crescimento de grandes companhias.
Pontos de atenção:
⚠️ Alta volatilidade: preços podem cair rapidamente em crises.
⚠️ Exigem acompanhamento constante ou visão de longo prazo.
⚠️ Imposto de Renda sobre lucro em vendas acima de R$20 mil/mês.
- 2 - Fundos Imobiliários (FIIs)
O que são: fundos que reúnem investidores para aplicar em imóveis comerciais ou empreendimentos ligados ao setor imobiliário, negociados na bolsa como ações.
Benefícios:
✔️ Recebimento de renda mensal isenta de IR para pessoa física.
✔️ Diversificação com baixo investimento inicial (a partir de cerca de R$10).
✔️ Gestão profissional do portfólio de imóveis.
Pontos de atenção:
⚠️ O valor das cotas pode oscilar conforme o mercado.
⚠️ Setor imobiliário pode enfrentar ciclos de baixa.
⚠️ É preciso analisar a qualidade dos ativos do fundo e do gestor.
⚠️ A isenção de IR vale apenas para os rendimentos mensais. O ganho de capital na venda das cotas é tributado.
- 3 - ETFs (Exchange Traded Funds)
O que são: fundos de índice que replicam a performance de um índice, como o Ibovespa, e são negociados na bolsa.
Benefícios:
✔️ Diversificação automática ao comprar uma única cota.
✔️ Custos menores que montar uma carteira de ações individualmente.
✔️ Facilidade de investimento e liquidez.
Pontos de atenção:
⚠️ Não oferecem isenção de IR sobre lucros.
⚠️ Podem oscilar conforme o desempenho do índice.
⚠️ Acompanham o mercado, portanto não são protegidos em quedas.
- 4 - BDRs (Brazilian Depositary Receipts)
O que são: certificados negociados no Brasil que representam ações de empresas estrangeiras, como Apple ou Amazon.
Benefícios:
Acesso ao mercado internacional sem abrir conta no exterior.
Diversificação geográfica e setorial.
Exposição a empresas líderes globais.
Pontos de atenção:
⚠️ Influenciados pela variação do câmbio (real x dólar).
⚠️ Tributação de IR sobre lucros.
⚠️ Exigem análise dos riscos do mercado internacional.
- 5 - FIAGROs (Fundos do Agronegócio)
O que são: fundos que investem em propriedades rurais, créditos agrícolas e empresas do setor do agronegócio.
Benefícios:
✔️ Diversificação em um setor forte da economia brasileira.
✔️ Distribuição de rendimentos periódicos, isentos de IR para pessoa física.
✔️ Exposição indireta ao agro sem precisar comprar terras.
Pontos de atenção:
⚠️ Setor sujeito a riscos climáticos e de preço das commodities.
⚠️ Oscilações no valor das cotas.
⚠️ Necessário avaliar a qualidade da gestão e dos ativos do fundo.
⚠️ A isenção de IR vale apenas para as distribuições periódicas. O ganho de capital na venda das cotas é tributado.
- 6 - FI-Infras (Fundos de Infraestrutura)
O que são: fundos que aplicam em projetos de infraestrutura como energia, rodovias e saneamento.
Benefícios:
✔️ Contribuem para o desenvolvimento do país.
✔️ Distribuição de rendimentos com isenção de IR para pessoa física.
✔️ Potencial de valorização a longo prazo.
Pontos de atenção:
⚠️ Os projetos podem ter riscos regulatórios e prazos longos.
⚠️ A rentabilidade depende do desempenho dos ativos.
⚠️ Liquidez menor que ações tradicionais.
- 7 - Fundos de Ações
O que são: fundos geridos por especialistas que investem em diferentes ações, nacionais ou internacionais.
Benefícios:
✔️ Gestão profissional: um gestor toma as decisões por você.
✔️ Diversificação imediata em várias ações.
✔️ Opção para quem não quer investir direto em cada empresa.
Pontos de atenção:
⚠️ Cobrança de taxas de administração e performance.
⚠️ Valor das cotas oscila com o mercado.
⚠️ Exigem paciência e visão de longo prazo.
- 8 - Commodities
O que são: investimentos atrelados a produtos básicos como ouro, petróleo, soja e milho, negociados no mercado futuro ou via fundos.
Benefícios:
✔️ Proteção contra inflação e crises.
✔️ Exposição a mercados globais.
✔️ Diversificação da carteira com ativos reais.
Pontos de atenção:
⚠️ Preços muito voláteis e sensíveis a eventos globais.
⚠️ Podem exigir mais conhecimento técnico.
⚠️ Tributos específicos conforme o tipo de aplicação.
Em resumo: cada ativo de renda variável tem seu papel na construção de uma carteira sólida e diversificada. Por isso, analise os benefícios, considere os pontos de atenção e conte com a orientação dos especialistas da Unicred para escolher as opções que melhor se encaixam ao seu perfil e aos seus objetivos.
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Por que investir em renda variável?
Investir em renda variável pode ser um divisor de águas para quem busca construir patrimônio e alcançar objetivos financeiros mais ambiciosos. Embora envolva maior exposição ao risco, oferece oportunidades únicas que dificilmente são encontradas em aplicações conservadoras.
A seguir, entenda as principais razões para incluir a renda variável na sua carteira de investimentos:
Potencial de valorização no longo prazo
Historicamente, a renda variável apresenta, no longo prazo, um desempenho superior à maioria das aplicações de renda fixa. Ao comprar ações ou cotas de fundos listados na bolsa, você participa diretamente do crescimento de empresas e setores estratégicos da economia. Quando essas empresas expandem e aumentam seus lucros, seu investimento pode valorizar exponencialmente.
Participação nos lucros das empresas
Além do potencial de valorização, muitos ativos de renda variável oferecem dividendos e proventos, que são parcelas do lucro distribuídas aos acionistas. Isso significa que, mesmo sem vender suas ações, você pode receber pagamentos periódicos, criando uma renda extra que pode ser reinvestida para acelerar seu crescimento patrimonial.
Diversificação e proteção contra a inflação
Ao investir em diferentes setores (como tecnologia, energia, varejo, saúde) ou até mesmo no mercado internacional por meio de BDRs e ETFs globais, você reduz o impacto de eventos negativos em um único ativo. Essa diversificação ajuda a equilibrar a carteira e pode proteger seu patrimônio contra a inflação e crises econômicas localizadas.
Oportunidades em setores estratégicos e inovadores
A renda variável permite acesso a setores que lideram a inovação, como energia renovável, inteligência artificial, agronegócio e infraestrutura. Com isso, você pode capturar tendências globais de crescimento e participar de transformações que moldam o futuro.
Flexibilidade para diferentes estratégias
Na renda variável, é possível adotar diferentes estratégias de acordo com seu perfil:
- Buy and hold: investir em boas empresas e manter o investimento por anos;
- Receber dividendos: focar em empresas que pagam bons proventos;
- Crescimento: buscar empresas com alto potencial de valorização;
- Internacionalização: usar BDRs e ETFs globais para acessar outros mercados.
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Para quem a Renda Variável é indicada?
A renda variável é recomendada para investidores com perfil moderado ou arrojado, que aceitam oscilações no curto prazo em troca de maiores possibilidades de rentabilidade no futuro.
Antes de investir, é essencial:
- Conhecer seu perfil de investidor;
- Ter uma reserva de emergência em renda fixa;
- Definir objetivos de médio e longo prazo.
Como investir em Renda Variável?
- Abra sua conta de investimentos: se você é cooperado Unicred, conte com a ZIIN, a plataforma mais completa de investimentos do cooperativismo brasileiro.
- Estude os ativos: conheça cada tipo de investimento antes de aplicar seu dinheiro.
- Diversifique: evite concentrar todo seu dinheiro em um único ativo.
- Conte com especialistas: nossos gerentes e assessores estão prontos para ajudar você a escolher as melhores oportunidades de acordo com seu perfil.
Cuidados antes de investir em Renda Variável
Investir em renda variável pode trazer grandes oportunidades, mas também exige atenção e preparo. Ao contrário da renda fixa, em que os retornos são mais previsíveis, aqui você está sujeito a oscilações diárias e precisa lidar com riscos maiores. Confira os principais cuidados antes de começar:
Conheça seu perfil de investidor
Antes de investir, faça o teste de perfil com seu gerente ou na plataforma de investimentos.
- Conservador: prioriza segurança e pode ter pouca ou nenhuma exposição em renda variável.
- Moderado: aceita um pouco de risco e pode começar a diversificar com ações ou FIIs.
- Arrojado: está disposto a assumir mais riscos para buscar maior rentabilidade.
Por quê? Investir em ativos que não combinam com o seu perfil pode gerar ansiedade e decisões precipitadas.
Tenha uma reserva de emergência
A renda variável é indicada para objetivos de médio e longo prazo.
Antes de entrar nesse mercado, monte uma reserva de emergência em investimentos de alta liquidez e baixo risco, como RDC, Tesouro Selic ou CDBs com liquidez imediata.
Por quê? Assim você não precisará vender seus ativos de renda variável em momentos ruins do mercado para cobrir imprevistos.
Entenda os ativos antes de aplicar
Entenda como funciona cada ativo de renda variável.
- Como as ações são negociadas?
- Como funcionam FIIs, ETFs e BDRs?
- Quais são os custos, taxas e tributos envolvidos?
Por quê? Informação é a melhor forma de reduzir riscos e evitar surpresas desagradáveis.
Diversifique seus investimentos
Não concentre todo o seu dinheiro em um único ativo ou setor. Monte uma carteira equilibrada, distribuindo entre:
- Diferentes setores da economia;
- Ativos no Brasil e, se desejar, no exterior;
- Uma combinação de renda fixa e variável.
Por quê? A diversificação ajuda a reduzir perdas caso algum ativo ou setor tenha desempenho negativo.
Esteja preparado para a volatilidade
Oscilações de preço são normais na renda variável. O importante é manter o foco no longo prazo e não tomar decisões com base apenas em movimentos do dia a dia.
Por quê? Quem investe com paciência e visão de futuro têm mais chances de capturar o crescimento do mercado ao longo do tempo.
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Como investir com a ZIIN
A ZIIN é a plataforma de investimentos mais completa do cooperativismo brasileiro. Nela, você encontra opções como Ações, Fundos Imobiliários, FIAGROs, FI-Infras, Fundos de Investimento, BDRs e ETFs. Além de ativos de Renda Fixa, como Tesouro Direto, Debêntures, CRIs, CRAs, LCIs, LCAs e Fundos de Renda Fixa. Tudo com a solidez da Unicred e exclusividade para cooperados.
Como abrir sua conta na ZIIN:
- 1 - Acesse o app Unicred Mobile;
- 2 - Clique em “Investimentos”;
- 3 - Selecione “Cadastre-se na ZIIN”;
- 4 - Siga os passos indicados na tela.
Na ZIIN, você investe com segurança, praticidade e, acima de tudo, em um ambiente onde os resultados também voltam para você. Afinal, aqui o investidor também é dono e participa do sucesso da sua cooperativa. Saiba mais sobre a ZIIN.
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Lembre-se: essa não é uma recomendação direta de investimentos. Fale com seu gerente Unicred e saiba qual é a alocação ideal para você considerando sua carteira atual e seu perfil de investidor.
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